È il 1298 e a Curzola una battaglia cambia completamente non soltanto le dinamiche del paese ma anche le sorti di un giovane mercante ed esploratore veneziano che non avrebbe mai immaginato che dal buio tetro e sconfortante di una cella di un carcere genovese avrebbe fatto conoscere a tutto il mondo le avventure che lo hanno consacrato viaggiatore per eccellenza: Marco Polo.

No ano de 1298 em Curzola uma batalha muda repentinamente não somente o equilíbrio do país, mas também o destino de um jovem mercador e explorador veneziano. Tal jovem jamais imaginaria que, através da escuridão de uma cela desconfortável numa cadeia genovesa, suas façanhas pudessem ser conhecidas em todo o mundo tornando-o assim um viajante por excelência: Marco Polo.

La storia è però piuttosto bizzarra e persino le coordinate più certe possono nascondere inaspettate sorprese. Profumi d’Oriente, spezie e cibi prelibati, creature mostruose, orizzonti infuocati: leggendo le pagine sognanti de “Il Milione”, tra le molte testimonianze giudicate veritiere ve ne sono molte fantasiose che non passano inosservate, al punto da condurre alla fatidica domanda: quanto c’è di vero nelle parole di Marco Polo?

Porém a história é estranha e mesmo as indicações mais seguras podem, às vezes, esconder surpresas. Perfumes do oriente, temperos e comidas finas, seres monstruosos e horizontes ardentes: ao ler as páginas do livro “Il Milione”, encontramos diversos testemunhos considerados verdadeiros, mas há também muitos testemunhos fantasiosos que não podem ser desconsiderados e que nos levam a uma pergunta inevitável: quanta verdade existe nas palavras de Marco Polo?

Il racconto fu scritto dal compagno di cella Rustichello, un cantastorie del tempo che avrebbe forse fatto prevalere l’immaginazione sulla realtà: d’altra parte l’universo medievale era animato dalla superstizione, dalla magia e dai mostri leggendari, fattori che oggi considereremmo assurdi ma che allora permettevano di interpretare fenomeni che la scienza non era ancora in grado di codificare.

O conto foi escrito por Rustichello, um trovador da época que dividia com ele a cela, que talvez teria deixado que a imaginação prevalecesse sobre a realidade: ao mesmo tempo o universo medieval era dominado pela superstição, a mágica e os monstros lendários. Elementos que hoje consideramos absurdos, mas que na idade média permitiam interpretar fenômenos que a ciência ainda não podia codificar.

Non vanno però ignorate le tante prove sull’identità e sui viaggi di Marco Polo: tra queste una misteriosa carta di navigazione, analizzata perfino dall’FBI, che instilla il dubbio che l’abile avventuriero abbia raggiunto l’America ben duecento anni prima di Colombo.

As muitas provas da existência e das viagens de Marco Polo não podem ser ignoradas: entre essas podemos citar a misteriosa carta náutica que foi analisada até mesmo pelo FBI que nos levaria a crer que o hábil aventureiro tenha alcançado a América 200 anos antes de Colombo.

Tra le testimonianze più curiose spicca quella del suo matrimonio con una delle figlie del Gran Khan, che lo seguì nella sua Venezia. Quando Marco fu imprigionato, le cognate raccontarono alla Principessa di una sua presunta morte e la giovane donna disperata si suicidò. Molti giurano che la magia delle sere veneziane lungo la Corte del Milion, dove furono effettivamente rinvenuti i resti di una nobildonna orientale, è a volte spezzata dal volteggiare fugace del fantasma della moglie dell’esploratore.

Entre os testemunhos mais curiosos podemos encontrar o do seu casamento com uma princesa oriental, filha do imperador Gran Khan, que o acompanhou até Veneza. Quando Marco Polo foi aprisionado, suas cunhadas disseram à sua esposa que seu amado havia morrido. A jovem mulher, desesperada com a trágica notícia, suicidou-se. Os restos mortais de uma nobre oriental foram encontrados nas ruas da "Corte del Milion", onde muitas pessoas juram que a magia das noites venezianas é as vezes interrompida pelo fugaz pairar do seu espírito.

Una storia da brividi, gli stessi che si provano leggendo le ultime parole da lui pronunciate in punto di morte: “Ho raccontato meno della metà di quello che ho visto”. Quante altre meraviglie avrebbero potuto incantare milioni di sognatori di ogni epoca? Perché di tutta questa storia, oltre il vero e il falso, resta inscalfibile il potere dell’incanto.

Uma história assustadora. Podemos ter a mesma sensação de assombro ao ler as últimas palavras pronunciadas por Marco Polo: “Contei menos da metade do que vi.” Quantas outras maravilhas poderiam ter fascinado sonhadores de todas as épocas? Em toda essa história, além do que é considerado verdadeiro ou falso, resta sem sombra de dúvida o poder de encantar.